Burlistas e borlistas gastronómicos: uma tipologia por Ricardo Dias Felner
Esta semana no podcast 'O Homem que Comia Tudo', Ricardo Dias Felner dá numa de 'Seinfeld' e recorda o episódio em que o humorista satiriza a diferença entre o momento em que os clientes escolhem a comida, “comportam-se que nem uns reizinhos”, e o momento em que têm de pagar a conta: ‘Pedimos isto? Eles não se enganaram? O carabineiro não sabia a fénico? Alguém pode checar se eles não meteram pratos a mais?’. O crítico , a partir de uma observação igualmente detalhada, tipifica os burlistas e borlistas gastronómicos com que já se deparou. O tiktoker da borla, o jornalista que se excede na hipérbole, o amigo proletário que se torna um CEO gourmet da 'conta a dividir' ou o rico que paga tudo para uma semana depois nos estar a levar de novo ao local do crime. Ouça aqui as conclusões das suas observações em mais uma crónica do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Nunca se esquece o primeiro gaspacho
“Parecia uma saladinha molhada, com umas gotas de azeite a flutuar”, a estreia de Ricardo Dias Felner na sopa fria alentejana foi um acaso. Aconteceu em Maranhão, tinha 17 anos e estava de férias na barragem. Ia demorar a primeira colherada para apreciar e vários anos para conhecer outras variantes da sopa fria, com destaque para o Algarve. Neste episódio d'O Homem que Comia Tudo conta a sua primeira experiência com o prato veranil típico das terras do sul deste país, os melhores sítios onde o comer e algumas dicas para uma boa versão caseira. “Tomates maduros de horta, bom azeite e alhos sumarentos e picantes”, mas não só. Ouça aqui a crónica em podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Felner vs. ChatGPT
Ricardo Dias Felner é dos que usam o ChatGPT para as mais diversas tarefas da vida quotidiana, mas raramente o faz no que toca a perguntar onde ir comer ou onde comprar alimentos. Esta semana, todavia, dedica-se a esse exercício, para começar um confronto entre a máquina e o homo gourmand. Qual o melhor restaurante de Lisboa? Onde se come o melhor bitoque? Quais os melhores mercados de peixe do país? Qual o melhor restaurante de frango da Guia? Saiba quais as respostas do modelo de IA e a opinião d'O Homem que Comia Tudo sobre as suas sugestões com o novo episódio do podcast. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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O Galeto e a arte de recomeçar
Depois de um período sombrio, a comida do Galeto pareceu melhor a Ricardo Dias Felner. Foi lá comer depois de receber uma chamada de Eduardo. O amigo estava em baixo, a namorada tinha acabado com ele há umas horas, a filha preparava-se para sair de casa, o emprego não lhe dava tempo para ir à consulta do joelho, nem dos olhos, nem para a família, nem para nada. “Para já, precisas de te alimentar”, foi o que lhe disse e lá foram os dois até ao restaurante que em 2006 tinha sido fechado pela ASAE. “É muito difícil mudar a imagem de um restaurante. Mas o Galeto mostrou que é possível. Teve a humildade de deixar tudo na mesma, menos o que estava mal”, conclui. O restaurante foi capaz de se resgatar a si próprio, mas também o amigo que acabou a refeição sorridente. Esta crónica do podcast 'O Homem que Comia Tudo' é sobre a possibilidade de ressurreição. Ouça aqui o novo episódio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Lamber ou morder o gelado, bola de Berlim com ou sem creme e peixe escalado ou não escalado: polémicas de verão
Lamber ou morder o gelado, bola de Berlim com ou sem creme, bitoque com ou sem arroz, natas na massa é errado ou pizza com ananás. São muitas outras polémicas do mundo culinário que dividem os bons garfos, mas há uma em particular que ressurge com principal incidência no verão: peixe escalado ou não escalado? Não há respostas certas, mas deixem que Ricardo Dias Felner vos convença do contrário. Qual é a melhor arte de grelhar peixe? Saiba a resposta neste episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos domundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife.
Ricardo Dias Felner, aka O Homem que Comia Tudo, diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso. Novos episódios todas as quintas-feiras.